8 de dez. de 2019

DOUTROS TEMPOS!

Serei dinossauro por não usar telefonia celular em vão?
Confesso que sou do tempo da moça prendada no salão
Que usava o "maillot frente-única" e a rodada saia-balão.
Sou do tempo do passeio no "carro de praça" da estação,
Da vitrola na sala a alegrar festinhas de confraternização.
Não bastasse tudo isso, eu fiz parte das rodas-de-calçada,
Dos diálogos com a vizinhança que era a família ampliada.
Ainda sou do tempo do olho-no-olho, da vovó respeitada,
Da xícara de arroz emprestada da vizinha Dona Imaculada
E da família reunida em festa na sala de jantar encantada.
***
Diogo Fontenele, destacado poeta das rodas literárias da capital!
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