"Fui demitido hoje da TV Record, onde trabalhei por 13 anos. Foi um período rico, especialmente entre 2007 e 2016: matérias especiais, 2 Olimpíadas, 2 Copas do Mundo, prêmios importantes (Vladimir Herzog e Embratel, entre outros) e coberturas emocionantes. Fiz amigos do peito e aprendi muito. Com câmeras, editores, produtores, chefes e com colegas repórteres. Gosto de fazer TV, amo jornalismo, estou há quase 30 anos nesse ofício. Mas amo mais ainda a verdade. Na fase final na Record (2016/2020), aprendi a ter paciência e resiliência quando o ar ficou irrespirável. Sempre compreendi os limites do trabalho na mídia corporativa, sem confundir meus interesses e opiniões com os do eventual patrão. Procurei também traçar um limite: não mentir, não brigar com os fatos, não embarcar em narrativas grotescas."
Rodrigo Vianna, jornalista dos bons
Rodrigo Vianna, jornalista dos bons
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