LEONARDO MOTA - Era de Pedra Branca. Cedo, foi embora de sua terra natal, com a família. Em Ipu, dirigindo o Instituto Educacional, começou a ter interesse pelas coisas do sertão. Foi membro da Academia Cearense de Letras e do Instituto do Ceará; sobre a alcunha de Leota, brincava: "Cresci nas banhas e encurtei no nome!" Era um nome muito requisitado para bate-papos, palestras, cavacos... Animava os colegas e amigos com longas prosas, principalmente, na Praça do Ferreira. Sempre contou com generosa plateia.
Dizia-se "um intransigente, em defesa do sertão esquecido, do sertão caluniado e só lembrado quando dele se quer o imposto..." Desse povo destacava-se como porta-voz. E complementava: "(...) pus o melhor dos meus empenhos em fazer ressaltar a acuidade, a destreza de espírito, a vivacidade da desaproveitada inteligência sertaneja, de que os menestreis plebeus são a expressão bizarra e esquecida, apesar de digna de estudos."
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