1 de set. de 2025

LINDA HOMENAGEM

Belo texto de Cláudio Teran, jornalista gaúcho, colega de Júlia, radicado em Fortaleza: 

"JÚLIA IONELE SE FOI 

É tão estranho. Os bons morrem jovens. 

Só tinha 31 anos. Tudo na menina jornalista 

foi efêmero, veloz como sua existência. 

Por que? 

Eu a conheci estudante. Lutando, em busca 

do lugar ao sol. Conseguiu. Fomou-se. Fez o 

TCC, trabalhando na assessoria de políticos. 

Aquele rosto de garota, no corpo de mulher, 

aparentando sempre menos idade que tinha;

a adulta que parecia criança. 'Estou velhinha 

Teran, vocês é que não notam!', dizia. 

Me acostumei a vê-la na assessoria, da hoje

senadora, Augusta Brito. Augusta deu a mão 

às moças e moços. Formou uma assessoria 

de jovens. Um time de amigos, que saia juntos.

Julia encontrou seu lugar ao sol. 

Estava em tratamento de câncer, mas eu 

não sabia. Nosso contato, quando Julinha 

saiu da Assembleia, virou coisa rara. 

Aqui e ali, nos esbarrávamos por aí na 

labuta em fim. Não lembro quando a vi,

pela última vez nas estradas da vida. 

Que a luz da Júlia, tão efêmera, quanto

veloz, brilhe onde o mistério nos impede 

de saber. E não permite compreender. 

Renato Russo, deixou o epitáfio: 

'Os bons morrem jovens...'"

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