sábado, 30 de julho de 2011

LI NO BLOGUE DO PROFESSOR ROMILDO MOURA

 "HOMENAGEM A SEU CHICO IRINEU

 Seu Chico Irineu, 'o poeta pistonista':
Pois bem. Este, sim, me traz muitas lembranças boas da infância e também da juventude, quando este aspirante a escriba-mor desta demosucupirana tribuna iniciava os primeiros passos rumo às boêmias noites da década de ointenta.
 
 Na infância, Seu Chico Irineu nos levava imensa alegria, quando uma vez por ano passava uma semana pintando as paredes do casarão de meu avô e padrinho, Sinhô Souza (e dona Gorinha), lá no Cunhassu Velho. Era a década de setenta.  Depois de sua visita, o casarão do vovô ficava 'pariceno' palecete de ricaço fazendeiro. Tudo muito colorido! Era imensa a nossa alegria, a visita de tão importante, de grande amigo. Fazia isso religiosamente uma vez por ano. E não cobrava nada. Era pela mais pura e sincera amizade mesmo. Quando ele voltava, deixava todos tristes e com saudades. Das noites de conversa até às vinte horas, já que naquela época sem rádio, sem televisão e sem energia elétrica, se dormia às 18:30h, religiosamente.
 
 Como não aceitava pagamento pelo trabalho, vovó o presenteava com algumas galinhas. Foi o maior amigo de meu avó e minha avó na cidade, durante mais de cinco décadas. Às vezes, em setembro ou dezembro, vínhamos à cidade onde éramos recebidos com carinho e muito calor humano, pelo casal seu Chico Irineu e Dona Mundoca. Foram muitos bons aqueles tempos.  As novas gerações não sabem o que estão perdendo, em não manter laços tão fraternos, como tantos exemplos de outrora.
 
  Tenho dito... E sempre!!!" (Manuel de Jesus)

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 Foto: Aurélio Alves/O Povo