"(Bertold) Brecht foi outro dos tantos talentos que saudaram o advento do socialismo real, no século passado, como a grande redenção da humanidade e aperfeiçoamento do Estado.
Depois a realidade daquelas experiências haviam de mostrar, não raro, ditaduras cruéis, conduzidas por uma elite arrogante, longe do povo e do ideário revolucionário, democrático.
Jaz agora, quase por toda a parte, só o neoliberalismo, meio cego, sempre manco, incapaz de sustentar-se a si mesmo sem as bases sólidas do Estado.
Como paga, mantém para com este, o projeto do Estado mínimo, para que se maximize a exploração, o lucro, e a apropriação particular, indiferente ao homem, à sociedade mesma em que se forma.
Institui que não há senão indivíduos, famílias, recursos, que podem ser tomados como agentes da produção. Ou nada.
Assim quer dispor as coisas.
Assim estão agora as instituições quase por toda a parte.
Aqui jaz um mistério.
Não era antes de esperar que fosse sempre o interesse comum e o da maioria que prevalecesse?
Habitantes, trabalhadores, soldados, navegantes, oficiais, empregados, homens, mulheres, jovens, velhos, não são estes os que realizam todas as empresas, conduzem todas as tarefas?
Eis os que celebra Brecht em seu poema, espantado de que não sejam eles todos, também, as figuras principais que considerar em toda a parte.
Virá um dia este tempo?
Por ora, vemos apenas uns líderes vagos a mandar fazer, com o dinheiro e as mãos e os projetos de muitos, para depois apresentar a obra como coisa sua, feito seu."
(Célio Ferreira Facó, Fortaleza)
Depois a realidade daquelas experiências haviam de mostrar, não raro, ditaduras cruéis, conduzidas por uma elite arrogante, longe do povo e do ideário revolucionário, democrático.
Jaz agora, quase por toda a parte, só o neoliberalismo, meio cego, sempre manco, incapaz de sustentar-se a si mesmo sem as bases sólidas do Estado.
Como paga, mantém para com este, o projeto do Estado mínimo, para que se maximize a exploração, o lucro, e a apropriação particular, indiferente ao homem, à sociedade mesma em que se forma.
Institui que não há senão indivíduos, famílias, recursos, que podem ser tomados como agentes da produção. Ou nada.
Assim quer dispor as coisas.
Assim estão agora as instituições quase por toda a parte.
Aqui jaz um mistério.
Não era antes de esperar que fosse sempre o interesse comum e o da maioria que prevalecesse?
Habitantes, trabalhadores, soldados, navegantes, oficiais, empregados, homens, mulheres, jovens, velhos, não são estes os que realizam todas as empresas, conduzem todas as tarefas?
Eis os que celebra Brecht em seu poema, espantado de que não sejam eles todos, também, as figuras principais que considerar em toda a parte.
Virá um dia este tempo?
Por ora, vemos apenas uns líderes vagos a mandar fazer, com o dinheiro e as mãos e os projetos de muitos, para depois apresentar a obra como coisa sua, feito seu."
(Célio Ferreira Facó, Fortaleza)
DO BLOGUE: Embora a obra não seja celebrada com a presença do trabalhador, em seu solo estará seu suor, como marca indelével! Queiram ou não os donos do poder! Citem ou não seu nome no parlatório... Triste a escola que apedreja seus Professores ou desconhece o valor de sua bendita faina!
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