"Uma semana após denunciar nacionalmente as práticas anti-sindicais dos jornais O Povo e Diário do Nordeste, acabo de ser comunicada pelo diretor-editor do Diário do Nordeste, Ildefonso Rodrigues, que a empresa NÃO QUER MAIS a MINHA PRESENÇA NA REDAÇÃO.
Ou seja, o JORNAL no qual trabalho há 14 anos, pelo qual ganhei mais de sete prêmios nacionais e regionais (ficando inclusive entre os 200 jornalistas mais premiados do Brasil), está ME IMPEDINDO DE TRABALHAR porque estou no exercício da presidência do Sindjorce e, por opção minha, não pedi liberação.
É com muita tristeza que vejo a direção de uma empresa na qual comecei minha vida profissional não respeitar o direito ao trabalho do um dirigente sindical, não compreender que a minha atuação como dirigente NUNCA IMPEDIU minha atuação como REPÓRTER.
Agradeço a todos os meus colegas de redação e a todos os jornalistas que votaram em mim para secretaria-geral do Sindjorce, pois me dão forças para continuar do lado certo: o dos trabalhadores. E este tipo de retaliação só confirma que estou agindo em prol do interesse da categoria, como no caso da conquista de reajuste de 9% para os jornalistas de impressos - um índice recorde de ganho real nos últimos 8 anos."
(Samira Castro, jornalista)
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