24 de jul. de 2013

SEM CANSEIRA NO SERTÃO!

  Do que eu gosto no sertão/ É preciso destacar/ São os berros no curral/ Um bezerro a reclamar/ Uma menina faceira/ Um borrego a pinotar// Uma muriçoca doida/ Minha perna a pinicar// Um terreiro bem limpinho/ Mandioca a descascar/ A chaleira lá na trempe/ O café a preparar// Mandioca na tigela/ Minhas tripas a resmungar/ Uma rede no alpendre/ E um sol a maneirar/ Um ventinho bem rasteiro/ O meu corpo a refrescar// Um radinho bem pertinho/ Só Dominguinhos a tocar/ O que eu quero mais na vida/ Se aqui é meu lugar/ Sem canseira, sem trabalho/ E uma espinha a apertar?

 Originalmete publicado no Blogue da entidade (APL)

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