24 de ago. de 2015

ATUALIDADE

O PEIXE
Patativa do Assaré

Tendo por berço o lago cristalino,
Folga o peixe, a nadar todo inocente,
Medo ou receio do porvir não sente,
Pois vive incauto do fatal destino
Se na ponta de um fio longo e fino
A isca avista, ferra-a, inconsciente,
Ficando o pobre peixe de repente,
Preso ao anzol do pescador ladino
O camponês, também, do nosso Estado,
Ante a campanha eleitoral, coitado
Daquele peixe tem a mesma sorte
Antes do pleito, festa, riso e gosto,
Depois do pleito, imposto e mais imposto
Pobre matuto do sertão do Norte!

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O CONFRARIA, AGORA EM MÚSICA

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