terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

LITERATURA

"O escritor gaúcho foi um missivista compulsivo. De sua Olivetti Lettera 44, datilografou uma infinidade de cartas, com forte essência poética, dos mais variados e cotidianos assuntos, de fatos comezinhos a reflexões existenciais e filosóficas. Escritores, atores, cantores, amigos, eram os destinatários.
O poeta, curador literário e professor da UFRJ Ítalo Morriconi, numa pesquisa minuciosa, reuniu dezenas dessas cartas, juntamente com escritos de cartões postais, bilhetes, e publicou em 2002 o livro 'Caio Fernando Abreu: Cartas', com mais de 500 páginas, o que nos dá com a narrativa fragmentada uma espécie de um romance de vida, de fôlego combativo e resistente. 24 anos hoje que ele faleceu, aos 47. Caio Fernando Abreu viveu em período brabo de ditadura militar, foi um dos primeiros a escrever abertamente sobre sexo numa visão dramática, e assumiu sem rodeios sua 
homossexualidade."
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VIA NIRTON VENÂNCIO, ESCRITOR (FACEBOOK)

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