"Os olhos e os ouvidos do Brasil estão voltados, hoje (02.09.), para Brasília, onde acontece o julgamento do ex-presidente Bolsonaro e de asseclas seus, que tentaram dar um golpe, na República. A imprensa liberal do mundo inteiro, tem aberto espaços para dignificar o triunfo da democracia brasileira, que a partir de 1964 consignou um período de terror, imposto por uma turba que se apeiou no poder, ao longo de 21 anos, deixando uma marca inesquecível, de confronto com o processo democrático. De lá pra cá, nunca a Justiça condenou um só dos integrantes do movimento.
Com a Constituição de 1988, o Brasil retomou sua normalidade institucional, definindo o papel das Forças Armadas, como defensoras do Estado e da ordem constitucional. Pois, mesmo assim, ao ser derrotado pelo voto popular, (...) Jair Messias Bolsonaro teria influenciado outros militares, a um plano de sabotar o Governo e retomar o poder, à custa de um golpe de Estado.
O plano foi urdido com a manipulação de manifestantes - que num momento seguinte foram tachados de malucos - começou a ocupação deles na frente dos quartéis, onde era doutrinada a ideia de avançar a Brasília e destruir as feições físicas dos 3 Poderes, - invadindo os seus prédios, causando danos e achando que, com o caos se implantaria a trama golpista.
Feriram os espaços físicos, mas não atingiram a alma impressa pelos constitucionalistas de 88, à frente Ulysses Guimarães.
Hoje, o País registra um acontecimento inédito; para contestadores uma injustiça contra Bolsonaro e seus aliados e para a maioria uma previdente ação de justiçar quem chegou a planejar até a morte de políticos da oposição. Para os que assim pensam, é a História dando conta de quem ninguém pode ameaçar romper com os desígnios do País, considerado o coração do mundo para os dias melhores para os quais nos destinamos."
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