13 de jan. de 2014

LEOTA - II

  
  Foto do Sítio da ACL
  “Leonardo Mota (Pedra Branca, 10 de maio de 1891 - Fortaleza, 2 de janeiro de 1948) foi um escritor, professor, advogado, promotor de justiça, secretário de governo, tabelião, jornalista e historiador. Formou-se em direito pela Faculdade de Direito do Ceará no ano de 1916. Muito cedo mudou-se de sua terra natal junto com sua família. O interesse de Leonardo Mota pela sabedoria sertaneja teve início quando foi morar na cidade de Ipu, Ceará, onde, a convite de seu irmão, Cônego Aureliano Mota, dirigiu um Instituto Educacional.
  Membro da Academia Cearense de Letras e do Instituto do Ceará, Leota (era assim que gostava de ser chamado), " - Cresci nas banhas e encurtei no nome!', dizia. Era um nome requisitado para proferir palestras para plateias de estudiosos e interessados folcloristas. Era também um animador de rodas de amigos e intelectuais da antiga Praça do Ferreira (coração da cidade de Fortaleza). Para essa platéia declamava versos e contava histórias e pequenas anedotas.
  ‘Fui um intransigente na defesa do sertão esquecido, do sertão caluniado e só lembrado quando dele se quer o imposto, nos tempos de paz ou o soldado nos tempos de guerra. E fui sobretudo, contra o labéu de cretinice do sertanejo nordestino que orientei a minha documentada contradita: em todo o meu ‘Cantadores’ e nas conferências que proferi, de Norte a Sul, pus o melhor dos meus empenhos em fazer ressaltar a acuidade, a destreza de espírito, a vivacidade da desaproveitada inteligência sertaneja, de que os menestréis plebeus são a expressão bizarra e esquecida, apesar de digna de estudos."

  (Wikipédia)

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