"Neste Dia dos Trabalhadores, é preciso reconhecer que, nós, jornalistas, muitas vezes não nos reconhecemos, como classe trabalhadora. E, ao esquecer que é trabalhador, o jornalista assume o papel de quem acha que reajuste salarial surge de geração espontânea, da vontade de Deus ou, pior, de uma concessão bondosa, da alma patronal. É uma crença em uma mão invisível, da Justiça Social. O que, para pessoas que são pagas para questionarem a realidade, é um erro crasso!"
Leonardo Sakamoto, jornalista e doutor em Ciência Política, professor na PUC-SP.
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